cego, quero a breve luz do sol
sombra me carregue
o tempo mede, o espírito me faz pesar
corpo, boca, pele, ponto fim
algo que nos vele
infinito exato do que cederá
o que nos celebra sem saber e quebra assim o que se saberá?
mesmo que o sólido princípio da matéria seja bela forma
que nos cega, luz estética que prega o fim é nada, nada..
será?
plana, plena, etérea, eterna, singela
mistério elementar
certa de pavor e adoração
nuvem de concreto que dissipará
esse eterno vício de sentir na pele o fruto que nos comerá
dentro desse círculo de vozes, faces, símbolos, futuro,
seja cura do efêmero princípio, sopro do que rege tudo ou nada, nada...
será?
credits
from Meio que tudo é um (2017),
track released August 4, 2017
/ Violão, voz, flauta doce e coro - Fernão
/ Guitarra, baixo, surdo sucata, lata de manteiga, ovinho e coro - Felipe Zancanaro
/ Prato e borda de caixa - Alexandre Kumpinski
/ Bateria - Diego Poloni
/colagens/
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